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quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Especismo – você sabe o que é isso?



Especismo – você sabe o que é isso?
É a discriminação que bilhões de seres sofrem em função da espécie a que pertencem. Unicamente por esse motivo: a espécie a que pertencem.
Pense comigo: O que confere a um indivíduo o status de SUJEITO?
A cor da sua pele já sabemos que não é. Seu sexo também não.
Será o fato de ser "economicamente produtivo", contribuir para a economia com impostos?
Será a sua aparência? Seu saldo bancário? Sua religião?
Sua preferência política? Sua preferência sexual ou seu time de futebol?
O país onde nasce?
Um SUJEITO é, por definição,  um centro de consciência, autônomo, capaz de ter sentimentos, emoções, desejos, medos e com interesse na própria sobrevivência e naquela de sua descendência.
Fica a pergunta: porque é que muitos ainda insistem em destituir e interditar os animais de sua individualidade como sujeitos, tão sujeitos como os indivíduos humanos?
Animais não são "coisas", nem propriedade de quem quer que seja.
De acordo com a filósofa Sônia Felipe, “o termo especismo designa a forma discriminatória pela qual seres humanos tratam seres de outras espécies animais como se estes existissem exclusivamente para servir aos interesses daqueles. Nesse sentido, interesses e preferências de um ser humano sempre são colocados como inquestionavelmente superiores e, portanto, prioritários em relação aos interesses de todos os demais animais, ainda que alguns interesses expressos dos animais sejam exatamente os mesmos manifestos em humanos, ou mesmo superiores aos daqueles.”
Em primeiro lugar, vale lembrar que o especista acredita que a vida de um membro da espécie humana, pelo simples fato deste indivíduo pertencer à espécie humana, tem mais peso e mais importância do que a vida de qualquer outro ser.
Mas cabe lembrar também que há um tipo de discriminação que os humanos fazem entre os animais não humanos, ao escolherem algumas espécies como mais merecedoras do direito à vida do que outros. Exemplo disso é o sentimento de indignação frequentemente visto pela morte de um cão ou um gato e o descaso com a morte diária de milhares de porcos, peixes e vacas para servirem de alimento para muitas famílias.
Porém, a pergunta é: com base em que argumentos alguém pode decidir quem possui mais ou menos direito de viver?
Para nós, a discriminação contra qualquer indivíduo em função da espécie a que pertence é algo intolerável, assim como a sua exploração. Não importa se este indivíduo é um animal humano ou não, se é mais ou menos bonito ou carinhoso.
Todos nós somos seres compartilhando o mesmo direito: a vida.
Há uma distinção FUNDAMENTAL a ser feita:
- Achamos que os animais são seres com direitos "menores" do que os direitos dos homens?
Se achamos isto, então é justo que as pessoas de bom coração acreditem que eles devem sofrer "menos", ou o "mínimo possível", enquanto continuam a se subordinar à primazia do homem.
Neste caso, desde que sejam "eutanasiados" sem desconforto, ou que sejam "abatidos com menos sofrimento", ou que "sofram o mínimo possível" nas experimentações a que são submetidos são reivindicações consideradas adequadas.
É a isto que se dá o nome de "bem-estarismo".
- Se achamos que os animais são seres com idênticos à vida e à dignidade que os homens, então necessariamente as coisas mudam radicalmente de figura. A isto se chama abolicionismo.
Nesta caso, é inconcebível que se procure apenas "fazê-los sofrer menos", enquanto continuam sendo mortos, abusados, esquartejados, dissecados, explorados em circos.
A concepção aqui é necessariamente RADICAL, e por força da lógica, se opõe inteiramente ao bem-estarismo e à exploração animal.
Não é possível adotar simultaneamente as 2 perspectivas.
Uma está em estado de absoluta tensão e oposição em relação à outra, por princípio.
Assim como não se combateu a escravatura achando que os escravos deveriam ser apenas "menos escravos" ou "escravos melhor tratados" ou "escravos em tempo parcial" __ o que se opõem, pela lógica, ao FIM da ESCRAVIDÃO, que seria certamente mantida, ainda que mascarada de "boazinha" __, não se pode igualmente manter 2 posições irreconciliáveis em termos dos direitos dos animais.
Ou eles TEM direitos, são SUJEITOS com direitos à própria vida e estatuto jurídico que lhes garanta a sua própria condição de seres sencientes, ou então são OBJETOS a serviço do homem, quando então este passa a ter o direito de usá-los e explorá-los, "desde que com o menor sofrimento possível", para que a sociedade humana continue a se servir deles segundo a disposição e critérios mais convenientes aos homens.Isto necessariamente traz consequências, que é preciso conhecer:
Se você é bem-estarista, qual seria o problema de o animal ser sacrificado num CCZ se estiver doente, desde que ele tome a devida anestesia? NADA obrigaria a que fosse tratado e curado e sua vida mantida.
Se você é bem-estarista, então necessariamente acredita e aceita que possam ser mantidos por toda a vida em gaiolas nos laboratórios e universidades, desde que "a serviço da ciência" e de que "não sofram desnecessariamente" ou sejam submetidos a procedimentos sem anestesia e analgesia.
Se você é bem-estarista, qual seria o problema em vestir pele animal, desde que "fossem mortos com carinho"?
Qual seria o problema de comer seus corpos, desde que fossem mortos "com carinho" ou sem dor"?
Qual seria o problema de mantê-los em jaulas, desde que fossem grandes e limpas? Ou em aquários, se fossem razoavelmente grandes e tivessem companhia de uma fêmea, por exemplo? E por aí vai.
O curioso é que estas são considerações que NINGUÉM pensaria em sequer cogitar se tratassem de pessoas, e não de animais.
Esta é uma REFLEXÃO FUNDAMENTAL para todos nós.
Em outras palavras, qualquer animal humano ou não, deseja viver em liberdade, sem que nada lhe tire sua própria vida. Sofremos ao sermos separados de nossas famílias e esperamos que nada nos prive de nossa liberdade, não importa quais nomes sejam dados a tais prisões, também conhecidas como fazendas, jaulas, zoológicos, aquários, terrários etc.
Ninguém que ser morto, independentemente se o crime é cometido em uma rua ou em um abatedouro, em um barco pesqueiro ou em uma indústria de pele.
De acordo com a filósofa Sônia Felipe, “o termo especismo designa a forma discriminatória pela qual seres humanos tratam seres de outras espécies animais como se estes existissem exclusivamente para servir aos interesses daqueles. Nesse sentido, interesses e preferências de um ser humano sempre são colocados como inquestionavelmente superiores e, portanto, prioritários em relação aos interesses de todos os demais animais, ainda que alguns interesses expressos dos animais sejam exatamente os mesmos manifestos em humanos, ou mesmo superiores aos daqueles.”
Em primeiro lugar, vale lembrar que o especista acredita que a vida de um membro da espécie humana, pelo simples fato deste indivíduo pertencer à espécie humana, tem mais peso e mais importância do que a vida de qualquer outro ser.
Mas cabe lembrar também que há um tipo de discriminação que os humanos fazem entre os animais não humanos, ao escolherem algumas espécies como mais merecedoras do direito à vida do que outros. Exemplo disso é o sentimento de indignação frequentemente visto pela morte de um cão ou um gato e o descaso com a morte diária de milhares de porcos, peixes e vacas para servirem de alimento para muitas famílias.
Porém, a pergunta é: com base em que argumentos alguém pode decidir quem possui mais ou menos direito de viver?
Para nós, a discriminação contra qualquer indivíduo em função da espécie a que pertence é algo intolerável, assim como a sua exploração. Não importa se este indivíduo é um animal humano ou não, se é mais ou menos bonito ou carinhoso.
Todos nós somos seres compartilhando o mesmo direito: a vida.
Em outras palavras, qualquer animal humano ou não, deseja viver em liberdade, sem que nada lhe tire sua própria vida. Sofremos ao sermos separados de nossas famílias e esperamos que nada nos prive de nossa liberdade, não importa quais nomes sejam dados a tais prisões, também conhecidas como fazendas, jaulas, zoológicos, aquários, terrários etc.
Ninguém que ser morto, independentemente se o crime é cometido em uma rua ou em um abatedouro, em um barco pesqueiro ou em uma indústria de pele.

- NAZISMO ESPECISTA e a BSL – “raças perigosas”: Critério empregado para "julgar" o direito de viver dos pitbulls e outros cães:
Cesare Lombroso, um italiano, fez faculdade de Medicina e foi considerado em sua época, a Europa do século XIX, um "grande criminologista" e o criador da chamada antropologia criminal.
Segundo sua teoria, bem de acordo com os conceitos do século XIX da civilização européia como sendo o ápice do desenvolvimento cultural da humanidade, ele estabeleceu critérios muito usados na criminologia da época. Associar traços físicos (tamanho da cabeça, dos maxilares, não-simetria perfeita entre as 2 lados do rosto etc.) a tendências criminosas ou a tendências à psicopatia.
Dito de outra forma: Lombroso teceu o conceito do "criminoso nato" em que preconizava que, pela análise de determinadas características somáticas, seria possível antever aqueles indivíduos que se voltariam posteriormente para o crime.
Passou-se a presumir a CULPA e o RISCO POTENCIAL de um indivíduo por conta de sua aparência física. (E todas as demais culturas e sociedades julgadas "primitivas", porque DIFERENTES da civilização européia)
Segundo a tendência que prevalecia na "Ciência" do século XIX, o evolucionismo, certos traços, por se assemelharem ao que julgavam ser características de nossos ancestrais humanos, estariam diretamente ligados a certas condutas e a distúrbios de caráter, que identificariam um determinado indivíduo como um "primitivo" ou criminoso potencial.
Há mais de um século que seus conceitos se provaram EQUIVOCADOS. E foram inteiramente REPUDIADOS pela ciência e a criminologia.
Entretanto é exatamente este tipo de "critério" que está sendo usado na Irlanda, no Canadá e em outros países,  para definir cães como "uma ameaça" à sociedade ou não.
É este o critério que está sendo empregado para MATAR cães, como vimos recentemente acontecer com Lennox. (tamanho da pata, proporção da cabeça, etc.) E tudo isto mascarado pelo nome de “eutanásia” e em nome da “segurança social” e o “bem comum”.
Nunca é demais alertar para a extensão da repercussão deste tipo de "critério", se permitido como "norma de avaliação" da periculosidade de qualquer ser vivente, seja ele humano ou não-humano.
Não foi diferente o que aconteceu na Alemanha nazista, quanto certas características raciais foram consideradas descartáveis a priori.
Ser DIFERENTE não é CRIME.
Crime é o que os homens fazem com os pitbulls.
Puna-se aquelas que não se responsabilizam por suas vidas, permitam que fujam, os amarram em árvores ou abandonam, instigam sua violência contra os demais, ou lucram com rinhas de cães.
Em síntese:
Não basta amar os animais, é preciso respeitá-los e fazer o que for possível para evitar seu sofrimento e promover a sua libertação. Esta é a nossa luta, não importa se no Brasil ou no mundo! E injustiças, sejam elas contra um ou muitos animais, por nós serão tratadas da mesma forma. Este evento pretende iniciar um movimento internacional em prol da vida e pelo fim do sofrimento de todos os seres vivos.
Vocês estão conosco?

 Fonte: http://www.facebook.com/notes/cadeia-para-quem-maltrata-os-animais/especismo-voc%C3%AA-sabe-o-que-%C3%A9-isso/427549413957869

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